top of page
BLOG BIM 360° NEWSLETTER.png

Políticas BIM: regras que só funcionam com gente

  • Foto do escritor: Michel Figueiredo
    Michel Figueiredo
  • 6 de ago
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de set

Toda organização que decide adotar BIM precisa de políticas claras: diretrizes sobre como estruturar informações, trocar arquivos, validar modelos e registrar responsabilidades. Essas políticas são como placas de sinalização em uma estrada: sem elas, cada um dirige por conta própria e o caos é inevitável.


Mas há um detalhe essencial: placas não dirigem carros. Da mesma forma, políticas não executam projetos. Quem faz isso são as pessoas.


O que são políticas BIM?


  • Definição de padrões, como IDS, modelagem, nomenclatura, entre outros 

  • Procedimentos de troca de dados (IFC, BCF, ambientes comuns de dados)

  • Protocolos de revisão, aprovação e versionamento

  • Regras de interoperabilidade e coordenação


Essas políticas criam a base de confiança para que processos funcionem e softwares conversem.


A importância das pessoas


Mesmo a política mais bem escrita falha se ninguém a adotar. O sucesso depende de:


  • Entendimento — as pessoas precisam compreender o porquê das regras

  • Engajamento — cada profissional deve assumir sua responsabilidade no cumprimento

  • Exemplo — lideranças que praticam as políticas inspiram adesão mais do que planilhas e checklists


Sem essa conexão, políticas viram documentos esquecidos em pastas de projeto.


Pessoas fazem a diferença


Imagine um projeto em que cada disciplina nomeia os arquivos de forma diferente. O problema não é técnico: é cultural. A política até existe, mas se as pessoas não a seguem, o projeto perde tempo, confiança e qualidade.


Quando o time entende que cumprir políticas não é burocracia, é colaboração, o BIM deixa de ser um desafio e se torna uma linguagem comum.


Políticas BIM são fundamentais, mas só ganham vida quando as pessoas as praticam. No fim, são elas que transformam normas em cultura e tornam o openBIM possível.


Na próxima edição, vamos discutir como alinhar políticas, processos e pessoas para que todos falem a mesma língua.


Comentários


bottom of page