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Capítulo 9: Encerramento da Jornada – Lições Aprendidas e o Futuro da Gestão de Projetos com BIM

  • Foto do escritor: Rafael Evangelista
    Rafael Evangelista
  • 11 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Ao longo desta série de artigos, compartilhei a experiência da MAC na implementação do BIM como um elemento transformador na gestão de projetos. Cada capítulo trouxe reflexões sobre desafios, soluções e avanços que foram essenciais para consolidar uma nova cultura de processos, comunicação e integração. Neste último capítulo, faço uma síntese dos principais tópicos apresentados, destacando as lições aprendidas e os caminhos para o futuro.


1. Estruturação de Processos como Base do Sucesso (Capítulos 1 e 2)


A jornada começou com a compreensão de que o BIM não é apenas uma ferramenta, mas uma metodologia que exige processos bem definidos e alinhados para garantir resultados consistentes.

Lições aprendidas:


  • estruturação de processos é o ponto de partida para que a tecnologia seja usada estrategicamente.

  • Mapear fluxos de trabalho e integrar as etapas de planejamento e execução foi fundamental para criar uma base sólida, onde cada fase estivesse conectada e fluísse com consistência.



2. Comunicação e Integração de Fluxos (Capítulos 3 e 4)


A integração entre os portfólios da incorporadora e da construtora revelou a importância de protocolos claros e de uma comunicação estruturada. A aplicação dos conceitos da Curva MacLeamy mostrou como decisões antecipadas podem reduzir custos e retrabalhos nas fases posteriores.


Lições aprendidas:


  • Um CDE (Common Data Environment), como o Monday, foi essencial para consolidar informações, garantindo acesso e colaboração entre equipes.

  • Protocolos como BCF e IDS organizaram as trocas de informações, assegurando rastreabilidade e clareza em todas as etapas.



3. Implantação do BIM: Uma Mudança Cultural (Capítulos 5 e 6)


A implantação do BIM na MAC foi mais do que uma mudança tecnológica — foi uma transformação cultural. Desde os primeiros passos, a busca por melhoria contínua e a parametrização das informações consolidaram uma abordagem mais integrada e eficiente.

Lições aprendidas:


  • A cultura de processos é sustentada por documentação padronizada e pelo controle rigoroso da informação, assegurando consistência e rastreabilidade em todas as fases do projeto.

  • Estabelecer os EIR (Exchange Information Requirements) foi essencial para definir requisitos claros de troca de informações, criando bases sólidas para a integração:MIDPs (Master Information Delivery Plans): Guiam os fluxos de projetos, escopos e cronogramas, alinhando as etapas de forma estratégica.TIDPs (Task Information Delivery Plans): Detalham as tarefas específicas dos projetistas e integram checklists que asseguram a conformidade das entregas.

  • O alinhamento entre os portfólios da incorporadora e da construtora foi determinante para criar um ambiente colaborativo e consistente, onde todas as partes interessadas trabalham com informações integradas e acessíveis.



4. Resultados Alcançados e Indicadores de Desempenho (Capítulos 7 e 8)


Os avanços proporcionados pela implementação do BIM na MAC foram tangíveis e abrangem desde a redução de retrabalhos até a melhoria da eficiência operacional. A análise de KPIs foi um diferencial para medir, analisar e melhorar continuamente os processos.


Lições aprendidas:


  • Indicadores como o desvio médio e mínimo dos pacotes de entrega, além da Taxa de Conformidade, trouxeram maior controle e previsibilidade aos projetos.

  • integração com ferramentas como MondayGanttPro e Google (via API) simplificou e automatizou a gestão de informações, eliminando etapas manuais e acelerando análises.

  • A adoção de métricas Lean, como Lead TimeTempo de Produção (TP) e Tempo de Espera (TE), otimizou os fluxos de trabalho, reduzindo desperdícios e promovendo eficiência em cada etapa do processo.


Os Principais Pilares da Jornada BIM


  1. Integração: Desde o planejamento inicial até a execução, o BIM conectou equipes e disciplinas, promovendo colaboração e alinhamento.

  2. Documentação: A rastreabilidade e o controle da informação garantiram qualidade e consistência nas entregas.

  3. Análise de Dados: O uso de indicadores tornou os processos mais estratégicos e baseados em dados.

  4. Cultura de Melhoria Contínua: A adaptação constante às necessidades dos projetos e o aprendizado contínuo foram fundamentais para o sucesso.



O Futuro do BIM na MAC


A jornada não termina aqui. O futuro reserva novos desafios e oportunidades:


  • Expansão para BIM 4D e 5D: Integrar planejamento e custos de forma mais estruturada para aprimorar as tomadas de decisão.

  • Gestão de Facilities: Incorporar dados do modelo BIM para otimizar a manutenção e a operação de ativos, garantindo eficiência ao longo do ciclo de vida do empreendimento.

  • Automação e Inteligência de Dados: Avançar no uso de APIs e plataformas integradas para reduzir etapas manuais e acelerar análises.

  • Capacitação: Continuar investindo no desenvolvimento das equipes para garantir que elas extraiam o máximo das ferramentas e processos implementados.


Fim da primeira saga


Esta série de artigos destacou como o BIM, combinado a uma gestão estratégica e integrada, transformou a forma como a MAC conduz seus projetos. O sucesso dessa jornada está na estruturação de processos, na comunicação eficaz, no uso de ferramentas robustas e na cultura de melhoria contínua.


Agora, é hora de aplicar os aprendizados e continuar explorando novas maneiras de inovar e otimizar nossos projetos. Espero que esta série tenha inspirado você a repensar seus processos e a buscar continuamente melhores resultados em seus empreendimentos.


Obrigado por acompanhar esta jornada! 

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